Não há um dia que não me lembre de ti. Um dia em que não pense naquilo que era quando te tinha do meu lado. Um dia em que não pense se tu ainda pensas em mim, ou ainda te lembras de como tudo era quando estávamos juntos, quando fazíamos parte um do outro. Um dia em que não passe por um dos muitos sítios que outrora considerámos nossos e relembre tudo o que lá vivemos. Será que também pensas assim? Será que continuo a atormentar a tua memória? Perguntas sem resposta que dificilmente me irão sair da cabeça.
Não o faço de propósito. Cada vez que a tua imagem ou o teu nome surge na minha memória só desejo nunca mais o lembrar. Sinto-me culpada por mesmo depois de tudo ainda me lembrar de ti.
A culpa não é tua e muito menos é minha. Mas sim, dessa coisa chamada memória. Que teima em não me deixar esquecer o que mais gostaria e não me deixa lembrar o que vale a pena ser lembrado.
Qual a receita para esquecer um grande amor? Tempo. Não há nada que possamos fazer a não ser esperar. E muito já esperei eu, o suficiente para te esquecer.
Mas as memórias continuam intactas e teimam em surgir quando menos se espera e sempre nas piores alturas.
O tempo é o melhor amigo para esquecer quem queremos, mas qual será o remédio para apagar ou quem sabe substituir memórias?
Parece que só quando for forte o suficiente para te substituir na minha vida, para dizer que foste apenas um capítulo, apenas uma história e que agora tenho uma nova, é que vou ser capaz de me esquecer de me lembrar de ti!
Sem comentários:
Enviar um comentário