sábado, 20 de agosto de 2011

What about love?


Nos últimos tempos deparei-me por várias vezes com a pergunta 'acreditas no amor?' e sempre que tal acontecia, respondia sem pensar que sim, que acreditava, ou no mínimo que fazia por acreditar. Mas claro que acredito, é difícil não acreditar quando todos os dias tenho um exemplo disso por casa. Basta-me olhar para os meus pais e ver que o amor, mesmo nos tempos de hoje ainda existe. Podem ter aparecido na vida um do outro por mero acaso, ambos saídos de relações anteriores que felizmente, correram menos bem e continuam juntos vai para 25 anos e nos momentos de confidências entre pai e filha, continuo a ouvir o meu pai dizer que 'temos as nossas desavenças e pequenas chatices, mas continuamos bem'. Pois é claro que acredito no amor.
Mas e será que acredito que pode acontecer comigo? Que apesar de acreditar que as verdadeiras historias de amor existem, acredito que podem acontecer comigo? 
É verdade que para haver amor, as pessoas têm que estar dispostas a isso, têm que estar abertas a tal, disponíveis a deixar alguém entrar nas suas vidas e a verdade é que eu não estou. Deixei de o estar. Parte disso por não querer voltar a sofrer, mas outro por opção própria. Por me sentir tão bem sozinha, por ser capaz de ser feliz assim e por querer experimentar coisas novas, viver sem rédeas, estar com alguém sem problemas, sem somplicações, sensações diferentes de alguém muito habituado a relações sérias.
Mas e... "E se começares a gostar dele? Ou ele de ti? Pode acontecer..." Sim, é uma hipótese. Mas mais uma vez, é necessário estar-se disposto a isso...e eu não estou. Não quero. Não nos próximos tempos. E quando me deparar com as típicas perguntas do 'tens namorado?' ou 'e então rapazes?' de quem não tem mais nada que fazer a não ser meter-se na vida dos outros a reposta será a mesma nos próximos tempos, sim, sou solteira, talvez por opção, mas nunca sozinha! 
Porque me assusta mais uma relação que me apaixonar e esquecer alguém para evitar sofrer...

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